terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Derrubemos os Ídolos

Vamos pensar com nossos próprios cérebros, amar com nossos próprios corações, sentir prazer com nossos próprios corpos, viver nossa própria vida.
 
Cada um de nós tem sua história de vida, suas virtudes e seus vícios, suas forças e suas fraquezas.

Não é porque uma pessoa é competente em uma determinada área do conhecimento, da arte ou dos negócios que será competente ou boa em todas as áreas. Um bom cantor é isso: um bom cantor. Não é o fato de cantar bem que o transforma num sábio, num exemplo de virtude e de cidadania. Um bom jogador é um bom jogador. Um cientista competente é um cientista competente.



Mas parece termos a necessidade de idolatrar. Achamos que um excelente músico precisa ser um excelente pai, irmão, vizinho, amigo, cidadão. Revestimos os famosos com uma aura de perfeição e nos decepcionamos quando se revelam falhos em alguma área de sua vida. Mas essas decepções são apenas causadas por nós mesmos, pela necessidade de idolatrarmos certas pessoas e vivermos pelas suas medidas, e não pelas nossas.




Basta. Quem provê nossa subsistência não são os milionários do cinema. Quem orienta nossas tomadas de decisão não são os gurus indianos. Quem ama nossos filhos não são as apresentadoras de programas infantis. Quem luta na nossa vida cotidiana não são os jogadores famosos.

Somos nós que temos a responsabilidade de levar a vida adiante e de encontrar nossa própria filosofia de vida, a despeito do que possam fazer ou pensar os ídolos das massas, presentes e passados. No máximo, são referências.


Os mapas não são as estradas. Vamos derrubar os ídolos.


Domingos Savio Telles - Vice Presidente da AMORC GLP


Ordem Rosacruz, AMORC




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