segunda-feira, 23 de julho de 2012

Quem são eles?



"Eles estão em todos os países e em toda nação, cristãos, judeus, budistas, mulçumanos ou sem religião.

Cada um tem suas idéias de política e governo, uns gostam do clássico, outros do moderno, promulgando a unidade na diversidade, eles formam uma antiga fraternidade.

Mas quem são eles?

Pensadores livres, mais que livres-pensadores da inteligência do coração, eles são cultivadores, são muito humanistas e fazem do ser humano o coração de sua filosofia no cotidiano.

Buscando a verdade para além da consciência, eles buscam o conhecimento e a transcendência.

Mas quem são eles?

Espiritualistas, religiosos ou não, de Deus eles tem uma esotérica concepção, eles não vêem nele um ser sobrenatural, mas uma consciência, uma energia universal.


Seu ensinamento não é nada dogmático, mas profundamente místico e prático.

Mas quem são eles? Quem são eles?

Não crêem nem no paraíso, nem no inferno, tampouco no demônio, no diabo ou no fogo eterno, buscando o verdadeiro sentido da existência eles dão pouca importância a aparência.

Das coisas o porquê e a razão eles conhecem e das rosas a beleza e a forma que oferecem.

Mas quem são eles? Quem são eles?

Considerando a morte como uma transição, a maioria deles admite a reencarnação, dominam a arte da meditação e conhecem os arcanos da iniciação, gostam de se harmonizar com a natureza e se recarregar com toda a sua pureza.

Mas quem são eles?

Cuidando de suas almas e corpos com maestria, o mais belo dos tesouros para eles é a sabedoria, eles crêem que há vida para além da terra e que outras humanidades o universo encerra.

Muitas vicissitudes, mas também opções, eles sabem que o futuro é uma questão de decisões.

Mas quem são eles? Quem são eles?

O mundo não vai bem, mas eles mantém a esperança de torná-lo melhor com harmonia e temperança.

Escritores, artistas, músicos, intelectuais... em todas as épocas e lugares eles são essenciais.

Têm por divisa “a mais ampla tolerância na mais irrestrita independência”.

Mas quem são eles? Quem são eles?

Dan Brown lhes rende homenagem em “O Símbolo Perdido”, mas parece ignorar que eles não tenham desaparecido.  Uma sociedade secreta outrora foram também, agora na internet seu site eles mantém www.amorc.org.br "


O texto acima em forma de poema, é uma transcrição da legenda do vídeo "Qui sont-ils ?" (Quem são eles?) traduzido de seu original em francês, pela Ordem Rosacruz - AMORC, Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa, e que pode ser acessado através do link: http://www.amorc.org.br/video/quem_sao_eles1.html


domingo, 3 de junho de 2012

Ordem Rosacruz e Ecologia Espiritual

Em 26 de abril de 2012, o presidente mundial da Ordem Rosacruz - AMORC, Frater  Christian Bernard, proferiu uma palestra em audiência pública, alusiva a um evento ambiental no Senado Federal, onde foi considerado como uma pré-abertura para a Eco-Rio 2012, sendo transmitido ao vivo pela TV Senado.

Abaixo transcrevemos o texto final do pronunciamento que foi lido pelo Frater Christian Bernard no Senado Federal:


Em 20 de março de 2012, Ano R+C 3365

"A natureza pode ser comparada ao corpo do grande Ser que nós chamamos "Deus" 
e que pensamos como infinito e eterno. 
Ela então realiza o pensamento divino".

Francois Jollivet-Castelot (1874-1937)  Escritor e Alquimista





EXORTAÇÃO ROSACRUZ PARA UMA ECOLOGIA ESPIRITUAL

Como todos sabem, nosso planeta está em perigo: ele sofre vários tipos de poluição, seus ecossistemas estão ameaçados, muitas plantas e espécies animais são extintas ou ameaçadas de extinção, o clima está esquentando e os temores de uma elevação dos mares e oceanos, etc. Aceita-se agora que os homens têm uma responsabilidade muito grande nessa situação. Se nada for feito a curto prazo em nível global, os males da Terra vão crescer em freqüência e intensidade, se tornando uma ameaça para a própria humanidade. Dos quatro reinos da natureza, o nosso é o mais frágil e mais vulnerável, pois sua sobrevivência depende dos outros três. No que diz respeito a humanidade, ela está condenada a sofrer e até mesmo no pior dos casos, a desaparecer, em parte ou totalmente.

A terra não é apenas nosso ambiente de vida. Também faz parte da nossa evolução espiritual, por isso é um dever da humanidade tomar cada vez mais consciência de sua origem divina e o que pode ser realizado no plano espiritual. Ela é um Templo comum a todas as almas encarnadas em nosso planeta. A partir desta perspectiva, a Terra e a humanidade fazem parte de um plano divino que transcende o mundo material e as vicissitudes da vida. Se todas as pessoas tivessem essa consciência, elas não só seriam mais respeitadoras do meio ambiente, mas também manteriam relações mais fraternas entre ele. Eles também são mais susceptíveis de conduzir uma busca espiritual e de questionar o significado mais profundo da existência. Ao fazer isso, o ternário Deus-Homem-Natureza toma seu significado e seu valor.

Do ponto de vista Rosacruz, a natureza é o mais belo dos templos. Na verdade, todos aqueles que foram construídos por homens foram para adorar os deuses ou o Deus a quem adoravam e que eles acreditavam em algum momento de sua evolução. Nosso planeta, entretanto, é a própria expressão das leis divinas, na acepção do direito natural, universal e espiritual. Todos devem reconhecer que essas leis e devem agir com inteligência e sabedoria em todos os reinos. Na verdade, qualquer pessoa suficientemente sensível e inteligente admite que a natureza é o que há de mais belo, a estética e a filosofia do termo. Como tal, combinam todas as artes que podem ser concebidas, desenvolvidas para dar à luz na consciência humana as mais nobres emoções. É por isso que mesmo um ateu tem uma tendência a "endeusar".

No início do século XXI e terceiro milênio, quando o futuro do nosso planeta está sob séria ameaça, e com isso a sobrevivência da humanidade, lembremo-nos que a terra que povoamos hoje existe a mais de 4 bilhões de anos, que homem como tal, surgiu a cerca de  3 milhões de anos, e que em menos de um século ele a colocou em perigo, assim sendo, é fundamental apelarmos para uma ecologia espiritual através deste fundamento:

- Lembre-se que dois terços do nosso planeta é coberta por mares e oceanos, que o nosso corpo é composto de 75% de água, e que não podemos sobreviver sem ela.


- Lembre-se que as florestas são os pulmões da Terra, que elas produzem o oxigênio que nós respiramos, e que sem elas não haveria atmosfera, e, portanto, não haveria vida.


- Lembre-se que os animais viviam em nosso planeta milhões de anos antes da aparição do homem, que a sobrevivência da humanidade depende deles e que eles são seres inteligentes e sensíveis.


- Lembre-se que todos os reinos da natureza são interdependentes, não há nem vazio nem fronteira entre eles, e eles são cada qual em seu nível, e sob formas diferentes, dotados de consciência.


- Lembre-se que a Terra é cercada por uma aura eletromagnética resultante das energias naturais que lhe são próprias, e que esta aura combinada com a atmosfera, participa da vida.


- Lembre-se que a existência de nosso planeta não é por acaso ou coincidência, mas que faz parte de um plano concebido e executado por essa Inteligência Universal a que chamamos de "Deus".


- Lembre-se que a Terra não é apenas um planeta que permite que os seres humanos vivam, mas que também é o meio pelo qual suas almas podem se encarnar, para cumprir sua evolução espiritual.


- Lembremo-nos que nosso planeta é uma obra prima da criação, que, embora não seja único no universo não deixa de ser uma raridade, e que é um grande privilégio para a Humanidade habitá-lo.


- Lembre-se que a Terra não nos pertence, que ela foi posta a nossa disposição para o tempo de nossas vidas, e que ela é o mais precioso dos patrimônios que podemos deixar para as gerações futuras.


- Lembre-se que não temos nenhum direito perante o nosso planeta, mas apenas deveres: respeitá-lo, preservá-lo, protegê-lo, e em uma só palavra: amá-lo.


Lembremo-nos disso, lembremos também de nossos filhos, e façamos nossa a seguinte fórmula:

"Terra humanitasque sunt una."
(Terra e humanidade são apenas uma)


Nota: Texto adaptado do original em francês.


Veja na íntegra o vídeo do discurso do Imperator Frater Christian Bernard no Senado Federal

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Fé e a Razão



Fé (do grego fides, fidelidade e do grego pistia) é a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém. É geralmente associada a experiências pessoais e pode ser compartilhada com outros através de relato, principalmente no contexto religioso.

A humanidade caminha de acordo com o desenvolver da razão que acontece de forma mais concreta através da filosofia, da ciência e seus avanços. Vê-se explicitamente que o homem é um ser que almeja pelo conhecimento e um ser que vive de crenças.

A fé e a razão devem ajudar o homem a encontrar o sentido necessário para sua existência e alcançar a verdade. A razão orienta a ciência para a tentativa de descobertas de questões emergentes que se afloram ao longo do desenvolver da humanidade. A fé é, para os que crêem, uma luz que os ilumina em momentos difíceis, fazendo-os aceitar que muitas questões o homem não é capaz de solucionar.

A razão realiza a ciência com descobertas, nutrindo o intelecto e a fé nutre a vida espiritual do homem. A razão requer provas, a fé requer aceitação. Mas não basta somente crer; é necessário também que se compreenda a fé. É a razão quem fornece ao homem a fundamentação para o bem acreditar, e é o bem acreditar que faz com que o homem procure cada vez mais incansavelmente a verdade.


Devemos, no entanto, nos protegermos dos excessos da fé, que sem o controle da razão descamba para as epopéias do fim do mundo, aos suicídios individuais e coletivos, à autoflagelação, às mortificações e mutilações, e para a intolerância e a guerra.

A fé, livre e intuitiva, não deve ser objeto de desvarios e disputas e sim do compromisso da busca da verdade do sincero buscador, norteado pelos princípios da ética e do bom senso ditados pela razão.

A razão por sua vez não pode se sobrepujar à fé, pois a transformará em fé dogmática e aprisionada ou, até mesmo poderá esconder sua expressão sob a forma do materialismo, destruindo-a.

A fé que como um balão, deve se inflar, se expandir e se elevar sem, no entanto, esquecer o fio condutor da razão que a mantém sob o controle do buscador.


Rinaldo Alencar



Referências bibliográficas


- Relações de Conhecimento Entre Fé e Razão - Fernando dos Santos Andrade, Aluno do 4° período de Filosofia do Unileste/MG; Prof. Ms. Ismar Dias de Matos - Professor Mestre em Filosofia do Unileste/MG.

- - Wikipédia, a enciclopédia livre.


- O Conflito entre a Fé e a Razão - Por Eliene Percília - Equipe Brasil Escola


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Derrubemos os Ídolos

Vamos pensar com nossos próprios cérebros, amar com nossos próprios corações, sentir prazer com nossos próprios corpos, viver nossa própria vida.
 
Cada um de nós tem sua história de vida, suas virtudes e seus vícios, suas forças e suas fraquezas.

Não é porque uma pessoa é competente em uma determinada área do conhecimento, da arte ou dos negócios que será competente ou boa em todas as áreas. Um bom cantor é isso: um bom cantor. Não é o fato de cantar bem que o transforma num sábio, num exemplo de virtude e de cidadania. Um bom jogador é um bom jogador. Um cientista competente é um cientista competente.



Mas parece termos a necessidade de idolatrar. Achamos que um excelente músico precisa ser um excelente pai, irmão, vizinho, amigo, cidadão. Revestimos os famosos com uma aura de perfeição e nos decepcionamos quando se revelam falhos em alguma área de sua vida. Mas essas decepções são apenas causadas por nós mesmos, pela necessidade de idolatrarmos certas pessoas e vivermos pelas suas medidas, e não pelas nossas.




Basta. Quem provê nossa subsistência não são os milionários do cinema. Quem orienta nossas tomadas de decisão não são os gurus indianos. Quem ama nossos filhos não são as apresentadoras de programas infantis. Quem luta na nossa vida cotidiana não são os jogadores famosos.

Somos nós que temos a responsabilidade de levar a vida adiante e de encontrar nossa própria filosofia de vida, a despeito do que possam fazer ou pensar os ídolos das massas, presentes e passados. No máximo, são referências.


Os mapas não são as estradas. Vamos derrubar os ídolos.


Domingos Savio Telles - Vice Presidente da AMORC GLP


Ordem Rosacruz, AMORC




terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um Místico e sua Missão




Anualmente, no dia 02 de agosto ou data próxima, os Organismos Afiliados da AMORC celebram uma homenagem a H. Spencer Lewis, o primeiro Imperator da Ordem Rosacruz para o atual ciclo.  Nosso blog homenageia o Frater Lewis neste ano com o texto abaixo, de autoria do Frater Salvatore Tasca, FRC.

"Ao prosseguirmos com nossos estudos rosacruzes, nos tornamos mais e mais conscientes da extraordinária envergadura de H. Spencer Lewis. Façamos um apanhado rápido de suas realizações.

Harvey Lewis possuía conhecimento profundo de filosofia no amplo sentido da palavra; uma excepcional visão dos proble­mas da vida. Dominava toda classe de fenômenos psíquicos, pintava quadros a óleo, fazia desenho artístico, pesquisava biologia, medicina e psicologia. Construiu o Luxatone, o órgão de cores, que demonstrava a harmo­nia entre sons e cores. Exercia atividade de fotógrafo e publicirio, sendo certo que um de seus slogans, "Conheça primeiro a Ame­rica", persiste a hoje. Montou o primeiro transmissor de rádio nos EUA (isto é, o primeiro no pais a funcionar). Grandes empresas de renome mundial o tinham como conselheiro de negócios e muitas delas expandiram suas atividades agindo de acordo com os princípios cósmicos.

E o que diremos do que escreveu? Como poderia ter escrito tanto? Como conseguiu tratar de tantos assuntos com tanta segu­raa? Seu expediente diário era praticamente o dobro em duração do que uma simples semana de 40 horas - e alguns de seus assessores o acompanhavam nisto, pois eram contagiados pelo seu extraordinário entusiasmo, apego e amor pelos ideais Rosacruzes em prol da humanidade. Suas pesquisas científicas, em todos os campos, somadas ao que aqui dissemos, nos dão um total fora do comum.

H. Spencer Lewis, 1915

Quando H. Spencer Lewis escreve as monografias, um livro, um artigo de revista, parece estar ao nosso lado, mostrando-nos um manuscrito em suas mãos, fazendo isso de maneira modesta, natural, conversando conosco, como um velho amigo (tanto que o nome místico "Alden", que ele escolheu, significa, em escocês antigo, "Velho Amigo"), deixando-nos livres para aceitar ou não o que nos indica.

Sempre que pudermos, lembremos, meditemos, sobre a importância da "Missão Cósmica" de um místico da sua estatura, e o que ela representa para o beneficio da huma­nidade. Lembremo-nos que o Frater H. Spencer Lewis teve como Missão Cósmica a de ajudar um numero muito grande de pessoas a subirem muitos, muitos degraus nesta encarnação, na Escala smica".

Salvatore Tasca, FRC 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Como é Fácil a Paz



Meditação pela Paz: Anualmente, no 3º Domingo de junho ou data próxima, os Organismos Afiliados da AMORC realizam uma cerimônia aberta denominada "Meditação para a Paz". Nesta atividade, rosacruzes e convidados tem a oportunidade de refletir sobre a paz, que é considerada como um reflexo da harmonia da nossa consciência com a beleza da realização Divina. É quando somos exortados a sermos sensíveis ao aspecto harmônico do nosso mundo e deixarmos Deus se irradiar através do nosso comportamento, assim encontraremos a paz que o mundo tanto necessita.



E quando paramos um pouco para refletir sobre a paz, percebemos que não é tão difícil, vejamos o que nos diz o Grande Mestre da Jurisdição de Língua Inglesa para Europa e África, Frater Sven Johansson, a respeito da Paz:

COMO É FÁCIL A PAZ

Palavras insensíveis e atos impensados, acusações sem os fatos,
língua maldosa, pensamento torcidos e atos egoísticos de toda espécie
Como é fácil a guerra!

Inveja, ódio, medo e cobiça;
a amargura de corações que sangram;
a intolerância que se vê em toda parte,
a angústia e a dor de quem lamenta em prantos ­
Como é fácil a guerra!

A falta de amor, bondade e compartilhamento;
o anseio por consolo, paz e afeto.
Argumentos cumprindo intencionalmente seu papel,
despedaçando, rasgando e quebrando o coração
Como é fácil a guerra!

Avareza, ciúme, ganho mercenário;
atos estúpidos que são claramente insanos;
malícia, crueldade, mesquinharia e depravação
e o empenho de chegar ao topo a qualquer preço ­
Como é fácil a guerra!

Comportamento ditatorial, conluios virulentos,
crenças fanáticas de alguns déspotas;
hostilidade, racismo, malevolência, desprezo,
simplicidade e facilidade com que se causa dor ­
Como é fácil a guerra!

Insensível, grosseira, indiferente para com a vida
A lei do revólver, a regra da faca:
endurecimento, maldade, inimizade, ódio, uma veneta de destruir e devastar -
Como é fácil a guerra!

Benevolência, generosidade, caridade, um sorriso:
compaixão e gentileza, um pouco de atenção,
calor, amor, ternura, preocupação,
sensibilidade, amabilidade, quando vamos aprender
que a paz é muito mais fácil?

Se o coração toca um pensamento e o pensamento
toca uma mente e a mente toca uma geração
e a geração toca todo o planeta
então, o miraculoso vai ocorrer,
e o riso, a alegria e a bondade vão prevalecer
pois teremos afinal descoberto ...

A PAZ.

E aqui mais uma vez perguntamos: Quando vamos aprender que a paz é muito mais fácil?